quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O SILÊNCIO DA ALMA.


Lembre-se: os silêncios mantêm os
segredos, portanto, o som mais doce é o som
do silêncio.
Essa é a canção da alma. Alguns
escutam o silêncio na oração, outros
cantam a canção em seu trabalho,
alguns procuram os segredos na
contemplação tranqüila.
Quando se alcança a maestria, os sons
do mundo se apagam, as distrações se
aquietam.

Toda a vida se transforma em
meditação.
Tudo na vida é uma meditação na qual
se pode contemplar o Divino e vivendo
dessa forma, aprendemos que tudo na
vida é bênção.
Já não há luta, nem dor, nem
preocupação. Só há experiência.
Respira em cada flor, voa com cada
pássaro, encontra beleza e sabedoria
em tudo, já que a sabedoria está em
todos os lugares onde se forma a
beleza. E a beleza se forma em todas as
partes, não há que procurá-la, porque
ela virá a ti.

Quando ages nesse estado, transformas
tudo o que fazes numa meditação e
assim, num dom, num oferecimento de
ti para tua alma e de tua alma para o
Todo.
Ao lavar os pratos desfruta do calor da
água que acaricia tuas mãos.
Ao preparar a ceia sinta o amor do
universo que te trouxe esse alimento e,
como um presente teu ao preparar essa
comida, derrama nela todo o amor de
teu ser.
Ao respirar, respira longa e
profundamente, respira lenta e
suavemente, respira a suave e doce
simplicidade da vida, tão plena de
energia, tão plena de amor.

É amor de Deus o que estás respirando.
Respira profundamente e poderás
senti-lo.
Respira muito, muito profundamente e
o amor te fará chorar de alegria.
Porque conheceste teu Deus e teu Deus
te presenteou com tua alma.
Faz da tua vida e de todos os
acontecimentos uma meditação.

Caminha na vigília, não adormecido.
Move-te com a perfeição, não sem ela e
não te detenhas na dúvida nem no
temor, tampouco na culpa ou na auto-
recriminação.
Vive no esplendor permanente, com a
certeza de que és muito amado.
Sempre és Um com Deus, Sempre és
bem-vindo à casa.
Porque teu lar é Meu coração e o Meu é
o teu.
Somos tudo o que é, tudo o que foi e
tudo o que será.


(Neale Donald Walsch).

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